Por que os alunos não retêm o conteúdo?
A aprendizagem se dá de forma interativa, onde exista o dialogo constante do que se ensina e o que se aprende, segundo Paulo Freire “o ensinar exige bom senso. Ensinar exige humildade. Ensinar exige apreensão da realidade” .
Paulo Freire diz: “A nossa capacidade de aprender, de que decorre a de ensinar, sugere ou, mais do que isso, implica a nossa habilidade de apreender a substantividade do objeto aprendido. A memorização mecânica do perfil do objeto não é aprendizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo. Neste caso o aprendiz funciona muito mais como "paciente" da transferência do objeto ou do conteúdo do que do sujeito critico, epistemologicamente curioso, que constrói o conhecimento do objeto ou participa de sua construção" (Pedagogia da Autonomia, p.69).
Ainda,... "aprender" é uma aventura criadora, algo, por isso, muito mais rico do que meramente repetir a "lição dada". Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. Toda a prática educativa demanda a existência de sujeitos , um que ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico; a existência de objetos, conteúdos a serem ensinados e aprendidos; envolve o uso de métodos, de técnicas, de materiais; implica em função de seu caráter diretivo, objetivos, sonhos, utopias, ideais.
Pois na sala de aula, o que ocorre na maioria das escolas no Brasil, os ensinamentos matemáticos estão distanciados dos problemas do cotidiano e da realidade de cada aprendente, ora sabe-se que para muitos problemas do cotidiano, o aprendente apresenta um conhecimento específico que viabiliza a superação do problema colocado e, quando o conhecimento aí utilizado é transposto para a esfera escolar, o aluno passa a ter dificuldade na sua apropriação.
A aprendizagem se dá de forma interativa, onde exista o dialogo constante do que se ensina e o que se aprende, segundo Paulo Freire “o ensinar exige bom senso. Ensinar exige humildade. Ensinar exige apreensão da realidade” .
Paulo Freire diz: “A nossa capacidade de aprender, de que decorre a de ensinar, sugere ou, mais do que isso, implica a nossa habilidade de apreender a substantividade do objeto aprendido. A memorização mecânica do perfil do objeto não é aprendizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo. Neste caso o aprendiz funciona muito mais como "paciente" da transferência do objeto ou do conteúdo do que do sujeito critico, epistemologicamente curioso, que constrói o conhecimento do objeto ou participa de sua construção" (Pedagogia da Autonomia, p.69).
Ainda,... "aprender" é uma aventura criadora, algo, por isso, muito mais rico do que meramente repetir a "lição dada". Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. Toda a prática educativa demanda a existência de sujeitos , um que ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina, daí o seu cunho gnosiológico; a existência de objetos, conteúdos a serem ensinados e aprendidos; envolve o uso de métodos, de técnicas, de materiais; implica em função de seu caráter diretivo, objetivos, sonhos, utopias, ideais.
Pois na sala de aula, o que ocorre na maioria das escolas no Brasil, os ensinamentos matemáticos estão distanciados dos problemas do cotidiano e da realidade de cada aprendente, ora sabe-se que para muitos problemas do cotidiano, o aprendente apresenta um conhecimento específico que viabiliza a superação do problema colocado e, quando o conhecimento aí utilizado é transposto para a esfera escolar, o aluno passa a ter dificuldade na sua apropriação.
Se nós professores, identificarmos o que os alunos já sabem, aí facilitaria o nosso ensinar tendo em vista o aprender...lembrando sempre o ensinar não está dissociado do aprender...estão intimamente ligados...não existe ensino sem aprendizagem...A solução dos problemas de ensino estará na diminuição da distância entre o conhecimento prévio do aluno e os conhecimentos que o permeiam os conteúdos escolares.
Assim, caso possamos juntar as premissas básicas do ensino de matemática (conceituação, manipulação e aplicação), os conhecimentos prévios dos alunos e a apresentação de materiais significativos no ato da aula, aí, podemos ter uma aprendizagem significativa, pois o caráter da retenção do conteúdo se dá através de uma ação motivadora das técnicas de ensinar-aprender-ensinar e da interação dialógica do professor/aluno/professor.
Se há o isolamento Professor/ aluno então não há aprendizagem só ensino, isto é, o professor passa apenas a "DAR AULAS"...pois há um monologo...apenas o falante(PROFESSOR) e o ouvinte(ALUNO)...
“ Aprender é aventura infinita pelo infinito, errando e acertando, indo e voltando, fazendo e desfazendo. É preciso saber preservar a capacidade permanente de aprender, não o estoque de velharias que apenas entopem a vida( Pedro Demo. Ironias da Educação: mudancas e contos sobre mudanças. 2ed. Rio de Janeiro : DP&A, 2002).
Enquanto o processo de ensino for entendido como a relação entre o ser que sabe e, portanto, ensina( professor) e o outro que não sabe e, portanto aprende(aluno), a sala de aula, com a mesa do professor, lousa e carteiras tradicionais, não são suficientes para compor o ambiente escolar.Este ambiente deve ser interacional...sala, aluno, professor, lousa, carteiras e dialogos constantes...entre os seres(professores/alunos) e os objetos( sala de aprendizagem).
Estamos na era da Sociedade da Informação e Comunicação, o sentido de sala de aula é mais amplo. A Sala de aula é um espaço de aprendizagem...é um ambiente criado para o aprender...o professor no instante que entra neste ambiente ele passa a ser um construtor do pensamento...ele é responsável por criar situações motivadores para que o ambiente seja adequado em sua plenitude.
O "ambiente de aprendizagem" ou " espaço de aprendizagem" está fundamentado numa concepção holística ou integrada, que é a educação do ser humano em todas as suas dimensões. Nesse caso, o " ambiente de aprendizagem" é a conjunção de condições externas, internas, incluindo a totalidade de estratégias, metodologias e recursos colocados em disponibilidades para o individuo, além do clima relacional, que influenciam e favorecem o desenvolvimento do educando. Nesta nova era, a utilização de ferramentas computacionais como auxiliar ao ensino é de fundamental importância uma vez que os alunos sentem-se motivados para conhecer ambientes que estimulem o aprender...então o professor deverá estar antenado neste tempo, deverá ser alfabetizado tecnologicamente...
O ambiente de aprendizagem deve ser o jardim cujas as flores são regadas pelas gotas do pensamento mútuo do aprender, do conhecimento e do dialogo constante entre os pares...
Enfim, a retenção do conteúdo se dá à medida que as aulas sejam motivadoras com materiais significativos, isto é, a existência da relação entre o que é ensinado e a interação com o cotidiano do aluno.
2 comentários:
Oi, Roberto . Meu nome é Stela Rosa, sou jornalista e gostaria de entrevistá-la sobre a relação professorX aluno, que algumas vezes tem suas tensões. Meu e-mail é stelamrosa@hotmail.com. A matéria será publicada no jornal Extra Classe, do Rio Grande do Sul. Não consegui encontrar seu e-mail, por isso enviei pelo blog. Desculpa a forma.
Bom dia!
Desde já desejo felicidades a todos os envolvidos neste tema da relação entre aluno e professor. Eu diria que ensinar é arte espiritual, pois conseguir motivar um aluno a ser autodidacta em especial na aprendizagem da matemática é quase milagre. Contudo, uma abordagem simples às regras básicas torna a compreensão possivel e agradável. Acima de tudo, é urgente retirar a pressão, porque a adrenalina é uma resistência ao discernimento. Aprender é acima de tudo uma acto de amor para com a nossa existencia.
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